Classe C é a que mais sente os efeitos da crise econômica, indica estudo


Cerca de 45% dos brasileiros afirmam estar sentindo os efeitos da crise econômica, mas quando se considera as diferentes classes sociais, o maior índice é registrado na classe C, de 49%, segundo indicou um estudo da Ipsos, feito a pedido da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Na classe AB, esse índice é de 47%, enquanto a DE possui o menor número, de 39%. Considerando a renda familiar mensal, as famílias com ganhos a partir de R$ 1.801 são as que mais têm sentindo os efeitos da crise (55%), acima daquelas com renda inferior a isso.
Regiões
Já considerando as regiões brasileiras, o lugar onde as pessoas se dizem menos afetadas pela crise é o Nordeste, onde 67% dos entrevistados afirmaram não terem sentido os efeitos. Em seguida aparece a região Sul, com 61% das pessoas dizendo que não foram afetadas. Já no Sudeste, o índice é de 49%, enquanto no Nordeste/Centro-Oeste foi de 45%.
Efeitos
Na Classe C, o principal efeito sentido foi o aumento no preço dos alimentos (35%), seguido pelo desemprego (27%). Os entrevistados dessa classe social também indicaram o aumento no preço de produtos e serviços (8%), a queda nas vendas de comércio (8%) e a redução do poder de compra (7%). Já na classe AB, os efeitos mais sentidos foram o aumento nos preços de alimentos (42%), as demissões (23%) e a queda nas vendas de comércio (13%), enquanto na classe DE, 47% indicaram à alta nos valores de alimentos, 25% as demissões e 14% a redução do poder de compra.

Postar um comentário

0 Comentários